Ibovespa

O Ibovespa fechou a semana passada com um desempenho negativo de 0,9%, em 127.094 pontos. O índice foi impactado por dados econômicos internos e externos, além de movimentações da curva de juros. 

Renda Fixa

Ao final da semana, a curva de juros encerrou em estabilidade nos vértices curtos e com singela alta nos prazos médio e longos. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro 2025 e 2033 saiu de 54,3 pontos-base na sexta-feira anterior para 55,5 pontos na última semana. A curva, portanto, voltou a ganhar inclinação, impactada, principalmente, pelo aumento da aversão a risco no mercado global e pela alta relevante dos rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries ). DI jan/24 fechou em 10,35% (6,5bps no comparativo semanal); DI jan/25 em 10,11% (9bps); DI jan/27 em 10,53% (6,4bps); DI jan/33 em 10,9% (7,7bps); DI jan/37 em 10,93% (3,9bps).

Mercados globais

Nos Estados Unidos, os futuros operam em alta nesta segunda-feira (S&P 500: 0,1%; Nasdaq 100: 0,3%) no aguardo da última reunião do FOMC (conselho de política monetária do Federal Reserve) de 2023. A expectativa é que os juros sejam mantidos no patamar entre 5,25%-5,5%.

Na China, os índices fecharam mistos (CSI 300: 0,6%; HSI: -0,8%), após dados terem mostrado pressões deflacionárias persistentes, impulsionadas pela fraca demanda interna. Na Europa, os mercados operam mistos, com índice pan-europeu de lado (Stoxx 600: 0,0%). 

Economia

No Brasil, teremos Copom na quarta-feira como o grande destaque da semana. Na agenda de indicadores, destaques ao IPCA de novembro e diversos dados de atividade econômica, como a Pesquisa Mensal do Comércio e a Pesquisa Mensal de Serviços. Além disso, o Congresso terá agenda movimentada.

Na seara internacional, teremos decisão de juros nos Estados Unidos, Europa e Reino Unido, além de dados de inflação nos Estados Unidos, de atividade na China e PMIs nos países desenvolvidos.